Adjalma Gonçalves (Pode), concedeu entrevista ao jornalista Romano dos Anjos, nesta sexta-feira (11) no Programa Rádio Verdade da 93 FM. Ele foi eleito vereador pela capital de Boa Vista.
Gonçalves chegou a exercer o cargo de vereador. É que ele foi eleito primeiro suplente nas Eleições 2020, e assumiu a vaga em 2023, depois da renúncia do então vereador Gabriel Mota.
No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou seu mandato em 2024. Assim, Adjalma denunciou ter sido vítima de grave discriminação política pessoal. Agora, Adjalma garantiu a vaga conforme a vontade da população.
Vitória
Gonçalves iniciou a entrevista celebrando a vitória nas urnas e falou de suas origens. “É uma vitória com sabor de mel. Sei que além do povo ter reconhecido o nosso trabalho, sei que foi Deus quem permitiu a nossa volta. Sou morador do bairro Pintolândia desde 1991. Já fui para Caracaraí, passei três mandatos lá (como vereador), e depois eu retornei”, disse.
Proximidade com a população
Assim, Adjalma falou sobre a sua proximidade com a população. “Minhas reuniões sempre foram nas ruas. Minha reunião na rua, deu quase 1 mil pessoas. Tive 409 votos somente no Pintolândia. Eles ajudaram a me eleger. Sou grato à Deus, pois existem políticos que têm dificuldade em estar próximo do povo e eu não vejo e nem sinto essa dificuldade”, ressaltou.
Consciência Política
O político que mora no bairro Pintolândia disse que vai sempre preservar suas raízes na capital. Além disso, ele avaliou que a população tem criado consciência política e avaliar o trabalho feito pelos vereadores, bem como sua postura de cada parlamentar.
“A população está criando consciência. É necessário mostrar trabalho e eles querem que o representante esteja próximo. Por isso, passei três anos e meio no mandato, não mudei e não vou mudar. Não há necessidade de mudar de bairro. Não é o lugar que faz as pessoas mas são as pessoas que fazem o lugar.“
Futuro
Por fim, Adjalma Gonçalves disse que nos próximos anos, Boa Vista pode contar um vereador preparado para representar o povo.
“Nunca esperei ficar um ano e três meses. Estava preparado e me tiraram por duas vezes. E vinham comandos do ‘além’. Não foi fácil trabalhar sob forte pressão. Não recorri da decisão e respeitei a Justiça [..] Agora sobre os quatro anos, estou preparado para representar a nossa população. E, o povo está atento tanto para ouvir e também para cobrar. Também temos projetos maiores para Boa Vista”, finalizou.
Fonte: Da Redação