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Ciclos de alongamento e encurtamento podem melhorar desempenho, diz pesquisa da USP

A pesquisa contou com a participação de 28 corredores, todos homens, que foram divididos em dois grupos. Durante oito semanas, um dos grupos acrescentou o treinamento pliométrico na rotina de treinos duas vezes por semana, enquanto o outro manteve a rotina de treinos normal.

No treinamento pliométrico, foram incluídos diversos tipos de saltos na rotina de treino dos corredores, com aumento gradual com o passar das semanas. Neste período, foram avaliados o desempenho dos atletas em saltos, a economia de tempo durante a corrida e a distribuição e percepção sobre os esforços e sentimentos durante uma corrida de 10 km.

Por meio da comparação entre os grupos, junto da comparação do desempenho dos atletas antes e depois do período de treinamento, foi observada uma melhora significativa no desempenho em saltos e na economia de corrida. Por outro lado, o treinamento não indicou mudanças na percepção de esforço ou nos sentimentos de prazer durante a corrida de 10 km.

Treino com ciclos alongamento-encurtamento pode melhorar desempenho no salto e na corrida

“Os resultados mostraram que o treino pliométrico melhorou de forma significativa o desempenho em saltos e a economia de corrida. No entanto, não houve mudanças na estratégia de prova, na percepção de esforço ou nos sentimentos de prazer durante a corrida de 10 km. Portanto, concluímos que o treinamento pliométrico é eficaz para melhorar a capacidade de salto e a economia de corrida, mas parece não afetar diretamente a maneira como os corredores distribuem seu esforço ou como se sentem durante uma corrida de 10 km”, pontua o pesquisador sobre a conclusão do estudo.

O estudo é derivado da tese de doutorado de Everton Crivoi do Carmo, defendida em 2015 sob orientação do professor Valmor Tricoli. O trabalho conquistou menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2015.

A tese completa, intitulada “Efeito da economia de corrida sobre a estratégia de prova utilizada durante uma corrida de 10 km”, está disponível no Banco de Teses e Dissertações da USP e pode ser acessada por meio do link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-07012015-114305/pt-br.php

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