Nesta quinta-feira, 5, a Prefeitura de Boa Vista recebeu 335 novos integrantes do Cabelos de Prata, Rumo Certo, ArtCanto, Dedo Verde e Crescer, na quadra de Futebol Society do Complexo Ayrton Senna.
Com o tema “A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades”, o evento de recepção contou com apresentação da Banda Realce, do Coral ArtCanto, roda de capoeira do Projeto Crescer e encenação do Sítio do Pica Pau Amarelo, representados por integrantes do Cabelos de Prata. Tereza Cristina, 64 anos, membro do Cabelos de Prata, interpretou a boneca Emília, no espetáculo teatral.
“Tudo isso que a gente vive é fantástico. A gente já encenou essa peça várias vezes e o resultado é sempre gratificante, pois as pessoas têm gostado muito. Todo mundo se diverte demais durante os ensaios no CRAS [Centro de Referência de Assistência Social]. Eu fiquei responsável por interpretar essa boneca travessa e é maravilhoso. Já apresentamos em colônias de férias e as crianças amaram”, celebrou.
Projetos
Mais de 49.200 mil pessoas são atendidas por projetos e programas sociais criados ou então administrados pela prefeitura. Deste total, estão 224 crianças no ArtCanto, 1.415 no Cabelos de Prata e 162 no Dedo Verde. Já o Rumo Certo conta com 131 membros, o Conviver com 937, Crescer tem 340 e FQA possui 11.222.
De acordo com a secretária de Gestão Social, Nathália Cortez, os projetos sociais são instrumentos de transformação na vida dos integrantes. “São pessoas cheias de expectativas. A gente vê o brilho no olhar deles. Esses jovens, adolescentes e idosos receberão acompanhamentos de psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, junto com toda a família, dentro de cada projeto social e com visitas domiciliares para fortalecer vínculos familiares”, disse.
Vidas acolhidas
Novos integrantes são acolhidos nos projetos sociais da prefeitura a cada seis meses. Carmelita Sabino, 62 anos, nova bolsista do Cabelos de Prata, está animada com a fase que tem vivido no projeto.
“Estou há pouco tempo, mas já considero as pessoas do projeto como minha segunda família. Aprendemos muito com a convivência e experiência de todo mundo. Então, eu me sinto muito fortalecida a cada dia, a cada atividade, a cada fase que vivo. Eu vou para o Cabelo de Prata e sempre volto mais tranquila e feliz para minha casa. É um espaço de contribuição e escuta”, contou.
Fonte: Da Redação
